Emancipação de Itabatã pode ficar improvável se a população de Mucuri-sede for consultada
Se a população que mora na sede do município de Mucuri precisar ser consultada sobre a viabilidade ou não de Itabatã ter sua emancipação garantida, pode cair por terra, pelo menos em curto prazo, a possibilidade de o distrito ganhar autonomia político-administrativa, conforme está previsto na própria Constituição do Estado da Bahia desde 1989.

A hipótese nasceu depois que os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmaram, quinta-feira (26/11), por unanimidade, decisão em mandado de segurança apresentado pelo Ministério Público Eleitoral, para que o plebiscito autorizado para a criação do município de Extrema Rondônia alcançasse todo o eleitorado de Porto Velho. O novo município ficaria na região conhecida como Ponta de Abunã, atualmente pertencente à capital rondoniense.

De acordo com o relator, ministro Fernando Gonçalves, a Lei 9709 dispõe que, para a criação de novos municípios, é necessária a consulta da população diretamente interessada, tanto a do território que se pretende desmembrar, quanto a do que sofrerá desmembramento.

Políticos e empresários acreditam que, ao contrário de outros municípios, onde a população da sede deseja o enxugamento da área territorial para diminuir os problemas e aumentar a arrecadação, em Mucuri o pensamento coletivo é de que a autonomia de Itabatã poderia resultar no empobrecimento do Município.

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