Vereadores novatos fazem a diferença e reprovam as CONTAS do ex-ocupante da cadeira de prefeito de Mucuri’, Milton Borges
Cumprindo fiel e corretamente - diga-se de passagem -, com suas atribuições institucionais, os novos vereadores, reforçados pelo vereador reeleito, Manoel Negino da Cruz, de forma firme, determinada e, devidamente antenados e afinadíssimos com o TCM/BA - Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia -, detonaram, de uma vez por todas, com as contas “bichentas” do ex-prefeito Milton José Fonseca Borges, relativas ao exercício de 2007. Fato inusitado foi a atitude independente e respeitável da vereadora Gisele Gazzinelli, que se absteve, ou melhor dizendo, não foi nem contra nem a favor – muito pelo contrário –, acabou ajudando a massacrar seu velho e grande amigo, colega de partido e de administração pública em gestões passadas.
Apesar da tentativa desesperada do alcaide em querer explicar e justificar o inexplicável e o injustificável, “adevogando” (no linguajar do próprio) em causa própria, os vereadores Wilson Cabral, Tina Guerreira, Roberto professor, Marcinho da Divisa e Manoel Negino da Cruz não tomaram conhecimento e votaram incontinentemente contra a aprovação das contas do ex-prefeito.
Os argumentos do Sr. Milton José Fonseca Borges, ao defender a aprovação de suas contas foram tão acriançados, que as justificativas apresentadas poderiam, simplesmente, ser passíveis de ser ignoradas e rejeitadas por um júri popular de ponta de rua, composto por curumins de no máximo 10 anos de idade”.
Freguês incondicional dos relatórios do TCM/BA, Milton Borges vai se transformando numa espécie de “Talismã Nebuloso” das CONTAS PÚBLICAS dos QUINTOS DA BAHIA.
Arrogante, prepotente e incompetente ao extremo, o alcaide teve uma punição merecida. Não dá para entender como é que uma pessoa assume uma prefeitura pela segunda vez e consegue ser centenas de vezes pior que a primeira. É muita estupidez!
Infelizmente, em nosso país, este tipo de delito é penalizado de forma branda, prevalecendo-se em muitos casos, a “concessão” ilimitada de liminares, sendo, em alguns casos, decorrentes da interferência e da ajuda de políticos amigos influentes, quando se têm.
De qualquer maneira, o sr. Milton José Fonseca Borges e o vice sr. Moisés Alves Matos, que virou prefeito também em alguns momentos, responderão a dezenas de processos criminais pelo resto de suas vidas. Terão que comparecer com frequência a audiências judiciais, passando por interrogatórios vexatórios sobre as suas performances e traquinagens com as finanças do povo de Mucuri.
Em tempo: votaram a favor das contas “bichentas”: Agripino, Tazinho e Nicó.
Joao Paulo Oliveira Lima