Partidos querem mandatos dos infiéis e já se preparam para recorrer à Justiça
Embora o prazo para o troca-troca partidário tenha encerrado desde o último dia 3, as decisões neste sentido continuam movimentando o meio político baiano. No Estado, segundo levantamento feito pela Tribuna da Bahia, um total de 17 parlamentares optaram por trocar de legenda. Destes, seis são deputados federais migraram para outras casas e colocou a Bahia na liderança de todo país. Ainda 10 estaduais seguiram o mesmo caminho. No rol, se engloba também um vereador.

Alguns partidos, como o PT saíram ganhando – nada menos que cinco parlamentares desembarcaram na legenda. Outros, a exemplo do DEM e do PR, não tiveram o mesmo êxito e sofreram quedas significativas. No caso de Democratas saíram dois deputados e um vereador. Já o PR, presidido pelo senador César Borges, sofreu três baixas.

O PMDB, que tem o ministro da Integração Geddel Vieira Lima como candidato declarado as eleições de 2010 para o governo estadual, perdeu uma deputada. Em contrapartida, o PSC, partido que está na aliança liderada pela legenda do ministro, foi a segunda sigla que mais cresceu, com o ingresso de mais três parlamentares. Contudo, os partidos que se consideram no prejuízo prometem “brigar com unhas e dentes” na Justiça Eleitoral pelo mandato dos “infiéis”.
Todos se apegam a lei de fidelidade partidária, que determina que apenas em quatro situações a troca de legenda é possível: incorporação ou fusão de partido; criação de novo partido; mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; e grave discriminação pessoal.

Os atuais protagonistas desta guerra são o vereador Paulo Magalhães Jr., que na “calada da noite”, abandonou o DEM e migrou para o PSC e o deputado federal Severiano Alves, cujo seu ex-partido, o PDT, embora se destaque como o que mais lucrou com a troca partidária – abocanhou nada menos que cinco novos brizolistas –, não se conforma com a sua saída e promete, assim como o Democratas, tentar reaver de qualquer maneira o que, segundo a sigla, lhe é de direito.
O DEM está de olho também no deputado estadual João Bonfim que trocou a legenda pelo PDT. O presidente estadual do Democratas, o ex-governador Paulo Souto, já avisou aos “navegantes” que vai pedir seus mandatos na Justiça Eleitoral. Também deverá perder o mandato o deputado federal Jairo Carneiro, outro ex-democrata que foi para o PP. Esta foi a condição imposta por João Leão (PP) para ceder a Carneiro, seu suplente, a vaga de deputado, quando se licenciou para assumir a Secretaria Estadual de Infraestrutura, no mês de agosto. (Fernanda Chagas - Tribuna da Bahia)

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