João Paulo denuncia "mensalão” 
em Mucuri

Em sua coluna NOS QUINTOS DA BAHIA, o contabilista e professor, e perspicaz observador da política local, João Paulo Oliveira Lima, diz que há mais de 15 anos Mucuri “abençoa” a existência de uma espécie de “mensalão”. E informa que a Câmara de Vereadores deverá fechar o ano com um recebimento de nada menos que R$ 4,5 milhões.


“Mensalão” em Mucuri: arrocha aqui, assopra acolá e muito mais...

Na relação incestuosa entre Executivo e Legislativo, conforme exaustivamente registrada e do conhecimento de todos, acompanhamos ao vivo e em cores. Há mais de 15 anos, os fatos e a história comprovam a pratica do “mensalão” em Mucuri.
Quando a imprensa nacional e internacional noticiou o MENSALÃO, ou seja, a prática da relação promíscua entre o governo Lula e o Congresso Nacional, acerca da compra dos votos de parlamentares para aprovação das mazelas do governo federal, fato este também registrado no governo de FHC, pra ser mais justo e correto, o povo de Mucuri não achou nada engraçado.
É bom registrar que nos Quintos da Bahia, precisamente em Mucuri, esse negócio de MENSALÃO ou MENSALINHO, pode avocar da maneira que achar mais jeitosa, é marca registrada nossa. Embora a nossa ideia tenha sido quase que confiscada, foi copiada e utilizada abertamente por outros governos.
Entretanto, não abrimos mão da nossa paternidade, somos fortes, soberanos e especialistas na prática deste delito, queremos e exigimos nossos direitos autorais.
A Bahia tem uma mácula indelével no âmbito da corrupção através da ação de coronéis da política suja, centrada principalmente nos resultados de interesses excepcionalmente pessoais e familiares. Nesse ritmo, todo o seu interior foi se amoldando aos ensinamentos e às práticas do governo central, que tinha como lema “PARA OS INIMIGOS O RIGOR DA LEI, PARA OS AMIGOS AS BENESSES”, ou seja, no popular e aplicando ao nosso dia-a-dia, infelizmente, o rigor da Lei só é aplicável aos PRETOS, às PROSTITUTAS e aos POBRES.
Nessa baila, vereadores e prefeitos vão se alternando no poder, e como já frisei anteriormente, o progresso só é percebido pelo povo de Mucuri quando, repentinamente, um ou outro, prefeito e vereador aparecem nos noticiários locais e em capas de revistas posando de famosos, ricos e inteligentes – com nosso dinheiro, é obvio; ora comprando e vendendo bois, ou, simplesmente, donos de empresas que atuam especialmente na locação de bens ou prestando serviços para a Prefeitura e até para a própria Câmara.
O toma-lá-da-cá já é marca registrada nacional. Na dança de que é dando é que se recebe, vereadores e prefeitos corruptos entram e saem, conforme já registramos, nos anais da história real da política depravada de Mucuri e do Brasil.
O pior de tudo é que, ao invés de retornarem regenerados e com novos propósitos, acabam voltando como um remédio genérico qualquer daqueles fabricados e importados do velho Paraguai. Apesar de baratos, simples e aparentemente inofensivos, acabam se tornando muito mais caros, perigosos, prejudiciais e letais para os que confiaram e foram enganados.

Câmara de Mucuri: mais de R$ 4 milhões ao ano

Em Mucuri, como disse o nosso redator-chefe: "o sistema é bruto”.

Somente em 2009, mesmo com todos os problemas que afetaram o Brasil em razão da crise mundial, a Câmara de Mucuri deverá consumir (gastar) mais de 4,5 quatro e meio milhões de reais, ou seja, cada vereador custará, somente em 2009, a bagatela de R$ 375.000,00 (trezentos e setenta e cinco mil reais). Nesse compasso, ao final do mandato, cada um custará 1,5 um milhão e quinhentos mil reais. Um verdadeiro estupro.
O pior de tudo é que, não satisfeitos, a maioria dos vereadores ainda tem parentes e outros quase aparentados enfiados em todos os setores da Prefeitura, são os donos do pedaço. Com é bem peculiar, eles atuam como verdadeiros atores de filmes de 5ª categoria, ora disfarçados de patetas, ora disfarçados de lutadores de kung fu, principalmente falando sobre a atuação do atual prefeito, pensando que estão enganando o povo.
Em certas reuniões, eles tiram o dia pra falar mal, depois, do nada, noutro dia, em outra reunião, falam bem, ou seja: arrocha aqui e assopra acolá, arrocha acolá e assopra aqui, nunca se decidem. Impressionante!...
Nesse palco sem luz, os nossos atores trabalham de forma livre e descontraída na oposição do que é certo, para traficarem na mão do labiríntico.

UM MENSALINHO DE 5.000,00 PRA QUEM ADIVINHAR

O QUE É O QUE É?

Outro dia, um ex-prefeito apareceu do nada, andando pra cima e pra baixo, igualzinho barata cheia de Baygon. Sem querer querendo, fiquei sabendo que o mesmo estava desesperado à cata dos vereadores. Resultado: 5x3... Contra o dito cujo.

João Paulo Oliveira Lima

Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com