Bahia cai no ranking de emprego, renda e educação, mas Mucuri subiu do 20º para 2º lugar
O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro para acompanhara evolução dos municípios brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras, registrou uma queda significativa de 4,2% no Estado da Bahia em relação ao índice anterior. Ao passar da 18º posição para o 22º lugar no ranking nacional, baixou de 0,6183 para 0,5925 seu IFDM, bem inferior à média nacional (0,7376). Os dados considerados são de 2006. A média brasileira do IFDM foi superior aos 0,7129 de 2005 (alta de3,47%). O IFDM considera indicadores de saúde, educação, emprego e renda e varia numa escala de 0 (pior) a 1 (melhor) para classificar o desenvolvimento humano. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1)desenvolvimento humano.
A capital Salvador continua na liderança do estado ao manter estável seu índice em 0,7333. A novidade foi o município de Mucuri, que subiu da 20ª posição para a vice-liderança ao melhorar seu IFDM de 0,6082 para 0,6869, com destaque para a área de emprego e renda, que subiu 47%. O município de Madre de Deus passou do oitavo para o terceiro lugar, seguido de Pojuca em quarto e Camaçari, que pulou da segunda para a quinta posição.
Em relação aos piores índices, o município lanterna, no 417º lugar, agora é Santa Luzia, que desceu 14 posições (baixo IFDM de 0,2928), piorando 75,7% na área de emprego e renda. Logo atrás na lista estão Santa Brígida, Lamarão, Oliveira dos Brejinhos e Sátiro Dias, todos no fim do ranking.
Das três áreas consideradas no IFDM, a Bahia piorou em emprego e renda (menos 11,5%) e educação (menos 1,2%), melhorando em saúde (2,1%). Dentro dos critérios de análise dessas categorias, o estado tem índices de regular a moderado. E todos abaixo da média nacional.