Marcelo Nilo é 
nome fortíssimo 
para vice de
 Jaques Wagner 
em 2010
Com a decisão do vice-governador Edmundo Pereira de permanecer no PMDB, o presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), um dos mais votados em Mucuri em 2006, tornou-se hoje o mais forte candidato a vice na chapa com que o governador Jaques Wagner pretende disputar a reeleição em 2010. A reserva da posição para Nilo é admitida mesmo no PT, partido de Wagner e para o qual já foi anunciada a possibilidade de ficar apenas com a candidatura ao governo na majoritária dentro do projeto maior de reeleger o governador numa campanha que se avizinha difícil.
Determinado a não perder os votos para deputado na hipótese de sua indicação para vice não se viabilizar, o presidente da Assembléia evita estrategicamente falar sobre a candidatura, procurando posicionar a lembrança ao seu nome no rol das demonstrações de reconhecimento que recebe do governo.
Desde o rompimento de Wagner com o PMDB do ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), também candidato ao governo, Nilo assumiu papel importantíssimo no suporte às operações que visaram fortalecer politicamente o governo, das quais o reforço à aliança com o PP e o PDT é a parte mais visível.
Como do ponto de vista político trafega no mesmo espectro do governador, sem agregar novidade à chapa, a opção de Wagner por seu nome pode ser atribuída ao elevadíssimo grau de aproximação que estabeleceram desde que obteve o apoio do governador para se eleger, pela primeira vez, presidente da Assembléia, em 2007. Wagner gostaria de colocar no posto alguém de sua máxima confiança, porque deve disputar o Senado em 2014 na hipótese de se reeleger ao governo no ano que vem, o que o obrigaria a abrir mão do comando do Estado para o vice com quase um ano de antecedência.
O cargo estava reservado para Edmundo, caso o PMDB tivesse permanecido na base de apoio do governo. Há cerca de 15 dias, o vice-governador pensou numa manobra para assegurar a posição, o que quase promove um inesperada ruptura com o grupo de Geddel. A estratégia passava pela filiação do vice a um novo partido. O PCdoB chegou a ser sondado para receber Edmundo, sinalizou positivamente, mas a estratégia foi inviabilizada no momento em que Wagner disse textualmente ao vice que não poderia assegurar sua permanência na chapa de 2010.
O governador avaliou que, sem o PMDB, manter Edmundo acrescentaria eleitoralmente muito pouco ao projeto da reeleição, constituindo-se, apenas, num golpe pessoal no ministro Geddel, o que considera desnecessário neste momento, diante do embate que prevê com o peemedebista para os próximos meses. (Por Raul Monteiro, Folha da Bahia)

Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com Image Hosting by PictureTrail.com